quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Uma espécie de novo treinador...

Nem me tem dado vontade de escrever o quer que seja sobre o Sporting, não tenho nada a dizer a não ser mal, por isso, por vezes mais vale o silencio...
Outras vezes há em que mais vale dizer o que nos vai na alma sportinguista.

-Esta espécie de novo treinador, que como já aqui tinha dito antes, não entrou com o pé direito.Por esta altura já pouco lhe falta para se espalhar ao comprido.
Continua a dizer que o Sporting tem bons jogadores, e um plantel que principalmente no meio campo tem muitas opções, por isso é fácil para qualquer um se armar em técnico de bancada e dizer que em ves do X punha oY a jogar, mas tem coisas que são básicas para quem como eu ainda perde tempo a ver vergonha atrás de vergonha, que é isso que são os jogos do Sporting.
Como se explica que Rinaudo fisicamente disponível nunca seja titular? Habitualmente jogam Elias e Schaars ou ate mesmo Gelson (!?)
Qualquer um dos 3 referidos passa a maior parte do jogo a passar a bola para trás e para o lado nunca arranjando solução para ultrapassar um espécie de muro que parece criado logo depois do meio campo por qualquer adversário que defronte.Um vazio de ideias, de falta de atitude tem sido o espelho do meio campo do Sporting.Entrou Rinaudo no ultimo jogo e facilmente se percebeu a mudança em campo, o argentino não só faz a diferença pela garra e entrega ao jogo , como não se limita a passar a bola para o lado e para trás, quando não tem solução a vista, corre com a bola em diagonais tentando entrega-la a um companheiro mais avançado.
Coletivamente o futebol do Sporting é 0!Apenas mostra alguns sinais de vida nas estonteantes correrias de Capel e em algum ou outro rasgo individual.
Não se nota qualquer "trabalho de casa" nas bolas paradas, a equipa fisicamente parece presa por arames, tendo ate sido uma das desculpas do treinador após a ultima vergonha, mas que só o faz cair mais no ridículo, tendo em conta as folgas que a eliminação da taça tem dado e as muitas folgas que o próprio belga da aos jogadores.
Continuou Oceano, um erro como já aqui o disse e durante os jogos quem cai-se ali vindo do nada pensava que ele é que era o treinador do Sporting.
Em Basileia nem sequer fez as 3 substituições e com o Moreirense fez entrar Labyad ao minuto 90 (!?)
Sinceramente por muito que tente não consigo ver um único aspecto positivo para elogiar o trabalho de Vercauteren, só se for pela frontalidade do discurso, dizendo  verdades (problemas) que todos já sabemos e para as quais eperavamos que ele fosse parte da solução...
Prevejo um futuro negro para este Sporting, para estes jogadores sem o mínimo de "entrega a camisola", uma equipa que não faz mais que 3/4 faltas por jogo, o que demonstra bem a atitude com que encara os jogos.
Muito mal vai este Sporting, quando me faz ter saudades do Polga, quando vejo aquela que para mim é a pior defesa que já vi no Sporting, e uma das piores que tenho visto ao longo dos anos nos relvados europeus...

Vercauteren pode ter ganho 2 campeonatos la na terrinha dele, mas esta longe de ter capacidade para um clube com a dimensão e o actual estado de coisas do Sporting.Exigia-se um treinador com forte personalidade, que fosse a voz dentro e fora da equipa no que ao futebol diz respeito , que fosse a voz de comando, afinal trouxeram um gajo que nem consegue abafar o Oceano.Mais um tiro no pé de Godinho que com este treinador tem tudo menos as "costas um pouco mais largas"...

Nota para Eric Dier, que tem tudo para ser um grande defesa central, sim central e não lateral direito.Foi compreensivo que perante a necessidade fosse utilizado na direita frente ao Braga, mas de imediato e tendo em conta a medíocre qualidade dos centrais, Dier tem tudo para conquistar o seu lugar ao sol, se for bem "gerido" não só por esta especie de treinador que so com um milagre poderá continuar para a próxima época, sendo ate mais provável que nem chegue ao final desta..

1 comentário:

Anónimo disse...

Manda aí um toque quando perceberes que o problema da equipa não surgiu por geração espontânea. É consequência de algo bem mais profundo e preocupante...